delírios de sábado a noite

O quarto do poeta já não gera mais poemas

A cama, outrora flamejante, agora é apenas uma câmara fria

Preso a ela seu corpo se encontra

Mas sua mente, ao longe, delira e delira





E destes delírios nascem versos

Vezes ricos, vezes pobres

De toda forma rasgam-se os verbos

Só assim ele sobrevive a morte





E se a morte é o destino

Uma nova rota ele busca até suas rimas

Sua existência é em transição

Estar em movimento é sua obra-prima

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