O quarto do poeta já não gera mais poemas
A cama, outrora flamejante, agora é apenas uma câmara fria
Preso a ela seu corpo se encontra
Mas sua mente, ao longe, delira e delira
E destes delírios nascem versos
Vezes ricos, vezes pobres
De toda forma rasgam-se os verbos
Só assim ele sobrevive a morte
E se a morte é o destino
Uma nova rota ele busca até suas rimas
Sua existência é em transição
Estar em movimento é sua obra-prima
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